Páginas: 368
Editora: Intrínseca
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" Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui
não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este
lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o
suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só
para ela: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta
em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas
pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para
se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum
vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com
a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas
as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém
que se importasse realmente com qualquer coisa. "
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
" A relva é a morte: ela germina de nossos corpos enterrados. A
relva é tantas coisas ao mesmo tempo que chega a ser desconcertante.
A relva é uma metáfora para a vida, para a morte, para a igualdade, para a
conectividade, para as crianças, para Deus e para a esperança. "
Q ainda é uma criança e ele está andando de bicicleta pelo parque com sua melhor amiga Margo, quando e repente se deparam com um corpo perto de um arbusto, um corpo morto, Q quer sair de la logo, mas Margo fica lá olhando o corpo do homem (que se chama Jacob), ela quer descobrir como ele morreu e por que está ali. Mas Q logo a faz voltar para casa.
Vários anos se passam, Q é um nerd com N maiusculo, já Margo, bom Margo é a menina mais popular da escola, ela tem uma vida perfeita, é sempre a rainha do baile, todos a respeitam, tem vários amigos, todos a conhecem e fazem tudo que ela quer, ela é mimada, e tem um namorado, o cara mais bonito da escola e mais popular.
Quentin Jacobsen:
Nerd com N maiusculo, corvarde (as vezes), apaixonado pela sua vizinha, fiel, fofo e bonito. Tem um senso de humor incrivel, gosta muito dos seus amigos e principalmente de Margo. Apelido Q. Seus pais são psicologos. É viciado em um jogo. E não liga para o tempo, quer envelhecer.
Margo Roth Spiegelman:
É aventureira, pratica, vingativa, ignorante, rude e egoista. É popular, gosta de defender os outros. Vive com um caderninho preto na mão. É organizada. Gosta de música em discos. Gosta de poesia. Gosta de tramar coisas, como ataque de papel higenico e fugas.
Q não tinha a menor ideia de que justo Margo Roth Spiegelman iria aparecer na janela do seu quarto pedindo ajuda, ela queria que ele dirigisse um carro e a leva-se para alguns lugares. Embora relutante ele aceita. Quando os dois estão na van da mãe de Q, ele implora para ela contar o que está acontecendo, passa um bom tempo ai ela explica: o seu namorado a traiu com a vadia da amiga dela, as amigas delas sabiam disso e nunca contaram para ela, então ela ia se vingar de um por um, ou dar um aviso.
Então os dois passam uma "jornada" de vingança, Margo parece surpreendida com a capacidade de Q, ela que achava que ele era um "menino de papel".
Chegando em um "departamento" lá eles dois observam do ponta mais alto da cidade a mesma. Margo começa a falar sobre cidades de papel, pessoas de papel, casas de papel, lojas de papel. E como nada faz sentido Q não entende nada.
Quando tudo já foi feito, os dois voltam para casa. No outro dia Q está alegre pensando que pode retorna sua antiga amizade (mas para ele é mais que isso) com Margo, mas chegando lá, Margo não está, nem no outro dia, nem no outro dia, muito menos nos outros dias. Q fica igual á um louco procurando ela, e acaba descobrindo várias pistas, mas nem uma delas resolve as suas perguntas:
- Onde ela foi?
- Com quem?
- Por que foi largou tudo e sumiu se sua vida é "perfeita"?
- Como e quando tramou esta fuga?
- Por que as pistas foram deixadas para mim?
- O que significam as cidades de papel?
E agora, como encontrar uma pessoa que tem uma face para cada um, como encontrar uma pessoa igual a Margo Roth Spiegelman?
Os quatro tentam achar Margo, mas a pergunta final fica em nossas cabeças: Eles conseguem?
" É muito difícil ir embora — até você ir embora de fato. E então ir embora se
torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo. "
Oi flor, tudo bem? Eu amei esse livro e amei a resenha. O John é um dos meus autores favoritos porque tem o dom de escrever sobre temas pesados de forma leve. Sua resenha ficou muito boa e completa, de verdade.
ResponderExcluirEstou te seguindo
Beijinhos,
Isa - www.entreparagrafos.com