Aviso:

Blog não está mais funcionando. Seus integrante tiveram que fecha-lo. Definitivamente.

17 de dezembro de 2013

CIDADES DE PAPEL - JOHN GREEN:

Nome: Cidades De Papel
Autor: John Green
Páginas: 368
Editora: Intrínseca
Skoob: CLIQUE AQUI

" Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui
não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este
lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o
suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só
para ela: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta
em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas
pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para
se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum
vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com
a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas
as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém
que se importasse realmente com qualquer coisa. "

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

" A relva é a morte: ela germina de nossos corpos enterrados.  A
relva é tantas coisas ao mesmo tempo que chega a ser desconcertante.
A relva é uma metáfora para a vida, para a morte, para a igualdade, para a
conectividade, para as crianças, para Deus e para a esperança. "

Q ainda é uma criança e ele está andando de bicicleta pelo parque com sua melhor amiga Margo, quando e repente se deparam com um corpo perto de um arbusto, um corpo morto, Q quer sair de la logo, mas Margo fica lá olhando o corpo do homem (que se chama Jacob), ela quer descobrir como ele morreu e por que está ali. Mas Q logo a faz voltar para casa.
Vários anos se passam, Q é um nerd com N maiusculo, já Margo, bom Margo é a menina mais popular da escola, ela tem uma vida perfeita, é sempre a rainha do baile, todos a respeitam, tem vários amigos, todos a conhecem e fazem tudo que ela quer, ela é mimada, e tem um namorado, o cara mais bonito da escola e mais popular.

Quentin Jacobsen:
Nerd com N maiusculo, corvarde (as vezes), apaixonado pela sua vizinha, fiel, fofo e bonito. Tem um senso de humor incrivel, gosta muito dos seus amigos e principalmente de Margo. Apelido Q. Seus pais são psicologos. É viciado em um jogo. E não liga para o tempo, quer envelhecer.

Margo Roth Spiegelman:
É aventureira, pratica, vingativa, ignorante, rude e egoista. É popular, gosta de defender os outros. Vive com um caderninho preto na mão. É organizada. Gosta de música em discos. Gosta de poesia. Gosta de tramar coisas, como ataque de papel higenico e fugas.

Q não tinha a menor ideia de que justo Margo Roth Spiegelman iria aparecer na janela do seu quarto pedindo ajuda, ela queria que ele dirigisse um carro e a leva-se para alguns lugares. Embora relutante ele aceita. Quando os dois estão na van da mãe de Q, ele implora para ela contar o que está acontecendo, passa um bom tempo ai ela explica: o seu namorado a traiu com a vadia da amiga dela, as amigas delas sabiam disso e nunca contaram para ela, então ela ia se vingar de um por um, ou dar um aviso.
Então os dois passam uma "jornada" de vingança, Margo parece surpreendida com a capacidade de Q, ela que achava que ele era um "menino de papel".
Chegando em um "departamento" lá eles dois observam do ponta mais alto da cidade a mesma. Margo começa a falar sobre cidades de papel, pessoas de papel, casas de papel, lojas de papel. E como nada faz sentido Q não entende nada.
Quando tudo já foi feito, os dois voltam para casa. No outro dia Q está alegre pensando que pode retorna sua antiga amizade (mas para ele é mais que isso) com Margo, mas chegando lá, Margo não está, nem no outro dia, nem no outro dia, muito menos nos outros dias. Q fica igual á um louco procurando ela, e acaba descobrindo várias pistas, mas nem uma delas resolve as suas perguntas:
  1. Onde ela foi?
  2. Com quem?
  3. Por que foi largou tudo e sumiu se sua vida é "perfeita"?
  4. Como e quando tramou esta fuga?
  5. Por que as pistas foram deixadas para mim?
  6. O que significam as cidades de papel?
Agora ele, e seus amigos, Ben, Radar e Lacey vão entrar em uma jornada de aventura para encontrar Margo. Mas nem mesmo Lacey, sua melhor amiga que achava que conhecia a "Margo" melhor que ninguém não tem a minima ideia do que fazer, ninguém conhecia a verdadeira Margo só ela mesma.
E agora, como encontrar uma pessoa que tem uma face para cada um, como encontrar uma pessoa igual a Margo Roth Spiegelman?
Os quatro tentam achar Margo, mas a pergunta final fica em nossas cabeças: Eles conseguem? 

"  É muito difícil ir embora — até você ir embora de fato. E então ir embora se
torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo. "


Um comentário:

  1. Oi flor, tudo bem? Eu amei esse livro e amei a resenha. O John é um dos meus autores favoritos porque tem o dom de escrever sobre temas pesados de forma leve. Sua resenha ficou muito boa e completa, de verdade.

    Estou te seguindo
    Beijinhos,
    Isa - www.entreparagrafos.com

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário com sua opinião, crítica, elogio etc.
Nunca utilize palavras de baixa calão.
Peço que se quiser que eu comente no seu Blog também, faça o favor de fazer um comentário descente, não algum do tipo "ótima resenha, post novo lá no blog, comenta?" ou "seguindo, segue de volta", esses tipos de comentários serram ignorados, e as pessoas que continuarem a faze-los terram os comentários apagados.
Quando for comentar pelo menos leia o post não é?
Sempre retribuo os comentários, embora demore um pouco.
Comentários em anônimos são aceitos, mais só para os tímidos, não para os medrosos.
Muito obrigada por está visitando meu cantinho, e volte sempre!